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    Inteligência Artificial & Linguagem Não Verbal

    November 7, 2017

    |

    Irina Golovanova

    Esqueça as emoções! As expressões faciais revelam muito mais – o seu QI, preferências políticas, orientação sexual, predisposição para ações criminais e até satisfação com o serviço e produtos em tempo real. Está assustado? Eu também.

    Ainda em 2012, Walmart solicitou uma patente para um programa que iria permitir reconhecer a satisfação dos clientes na caixa de pagamento. O cliente não parece satisfeito? Agora já se pode saber com certeza! Outras lojas também seguem o mesmo modelo na expetativa de melhorar o atendimento. E não só: ao reconhecer os potenciais ladrões (que já estão na base de dados), as lojas que têm estas câmaras instaladas, conseguem reduzir os casos de roubo até 25%!

     

    Michal Kosinski, professor da Stanford University, em Setembro 2017, lançou uma grande polémica depois de publicar o seu artigo no Journal of Personality and Social Psychology. Neste, ele mostrou como um algoritmo computorizado consege identificar a orientação sexual de pessoas de forma correta apenas através de reconhecimento facial. E muito bem: o resultado foi correto para 81% dos homens e para 74% das mulheres — muito mais do que apenas “à sorte”. Já estou a ouvi-lo a dizer: “Isto é um assunto pessoal!” Concordo. Mas isto já era.

     

    E não acaba aqui. Os investigadores já estão a trabalhar em programas que permitem reconhecer pessoas mesmo se estas tiverem uma parte da cara tapada (com um lenço, burca, óculos escuros, etc.) — uma situação muito comum, por exemplo, nas demonstrações de oposição quando os ativistas não querem ficar reconhecidos.

     

    Nos nossos estudos os respondentes sempre indicam cara como “uma parte de corpo mais verdadeira”. Agora já sabemos que é mesmo verdade. As máquinas de hoje já conseguem identificar “faceprint” de uma pessoa da mesma forma que identificam uma impressão digital dos dedos. A outra questão é que não deixamos as nossas impressões digitais por todo lado como o fazemos com a nossa cara ao colocar fotografias na internet.

     

    Dúvidas? Muitas! Como em tudo quando se trata da Inteligência Artificial:

    1. Quanto ecológicas são estas ferramentas? Será que queremos revelar tanta informação sobre nós. Já revelar emoções através de micro expressões não é nada confortável. Agora as minhas preferências políticas, QI... parece demais.  

    2. Quem e quando vai utilizar estas ferramentas? Porque, como em qualquer ferramenta, se parar nas mãos erradas, pode causar mais problemas do que estávamos à espera...

     

    “AI can tell you anything about anyone with enough data,” disse Brian Brackeen, CEO da Kairos, empresa em reconhecimento facial. “The question is as a society, do we want to know?”

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